“Trabalhar com as Pastorais da Igreja é assumir com alegria a missão de
servir a comunidade”
Sônia Rodrigues - Xaveriana Leiga |
Caríssimos irmãos e irmãs, recebi um desafio, escrever sobre minha experiência
nos trabalhos pastorais. Confesso que a princípio tive uma imensa vontade em
declinar de tal compromisso, pois, não é uma tarefa fácil sintetizar em
palavras tudo o que vivemos nas várias experiências comunitárias e pastorais.
Contudo, refletindo sobre o que escrever, percebi que partilhar com os irmãos e
irmãs minha experiência, é senão relatar
a vivência de muitos que como eu amam sua Igreja e procuram com dificuldades
muitas vezes, viver sua fé e seu compromisso como batizado.
Todos somos chamados a junto com Cristo ser
“Igreja viva” e levar o Evangelho a
todos aqueles que não o conhecem. Conclui então que como eu, todos passamos pela
primeira grande experiência: “A Primeira Eucaristia”. Para mim particularmente,
dia inesquecível. Lá obtive os primeiros contatos com Igreja, lá brotou o amor
por Jesus Cristo e a sua Igreja. Desse modo, na adolescência, já estava mais
que inserida na vida comunitária da Paróquia
Jesus Cristo Operário, membro da Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Na época uma simples casa no conjunto Habitacional
Almirante Nubar Boghossiam, conhecido carinhosamente como “Nubar”, nome qual rendia muitas piadas
nos encontros paroquias.
Pertencer a uma Paróquia com Padres Missionários
foi de fundamental importância para minha formação Cristã. Ela me proporcionou
construir uma visão de mundo e de uma Igreja voltada para missão, uma igreja
capaz de se inserir na vida do povo, e em especial os pobres e excluídos. Vem
daí minha admiração e carinho pelos Missionários que abraçam a Missão em outras
terras, outros povos, novas culturas, porém, com alegria de construir um mundo
onde todos sejamos uma só família. Como nos diz Papa Francisco: “É preciso demolir os muros que dividem países e
pessoas e construir pontes que permitam diminuir as desigualdades. Denunciando
a “cultura da indiferença” e a “cultura do descarte”, pregar a “cultura do
encontro” e a “cultura da misericórdia”.
Fazer parte do Grupo Vocacional
(A Sementinha), grupo de adolescentes, ser catequista e participar da Pastoral
da Juventude do Brasil na PJMP, foi
essencial para consolidar ainda mais este compromisso tornando-me assim capaz
de assumir novos desafios na Coordenação Paroquial da Liturgia e a oportunidade
de iniciar uma caminhada como Leiga Missionária
Xaveriana. Não poderia deixar de dizer que parte do que me tornei deve-se
aos padres Xaverianos, por minha caminhada até os dias de hoje na Igreja, na Comunidade e na Paróquia. Vivenciar
o Carisma Xaveriano foi de fundamental importância para minha formação e vivência
Cristã. Queridos irmãos e irmãs, finalizo meu breve relato com estas belíssimas
palavras: “Amar
e servir com alegria”, esse deve ser o sentimento de todas as pessoas que
aceitam contribuir com seus dons para as mais diversas pastorais da Igreja
católica que buscam através de suas ações, atenderem determinadas situações em
uma realidade específica, tendo como foco principal difundir os ensinamentos
deixados por Jesus nos evangelhos. (Padre Geraldo de Paula - Missionário
Redentorista)
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