(Giomar
Henrique Clemente)
“A colheita é
grande, mas os trabalhadores são poucos! Por isso, peçam ao dono da colheita
que mande trabalhadores para a colheita! ” (Mt 9, 37-38)
Gente
querida, cumprimentos de paz e alegria missionária em Jesus Cristo!
Iniciamos
o mês de agosto, mês vocacional, e com ele somos convidados a refletir um pouco
mais a respeito de nossa vida e do tesouro que ela se configura, pois, ela é a
nossa primeira vocação. A palavra vocação
origina-se do latim “vocare”, e significa “chamar”. Nesse aspecto, vocação é
um chamado. É sempre relação entre dois personagens: um que chama e outro que é
chamado, que escuta, que responde. No ambiente religioso-cristão, é o chamado de Deus para uma missão, um
serviço. Este será o tema da nossa conversa neste mês, visto que não se
esgota sua reflexão, mas sempre se torna atual. E começamos assim rezando esta
oração vocacional xaveriana:
“Senhor da messe e Pastor do Rebanho, somos tua
Igreja, povo de Deus a serviço da vida. Ajudai-nos a sermos corresponsáveis na Evangelização,
escutando o teu mandato: “Ide e Anunciai o Evangelho!”. Desperta em
nossas comunidades a graça da vocação religiosa, sacerdotal, missionária, e dos
vários ministérios leigos para o serviço do vosso Reino. Senhor, fazei que sob
o olhar carinhoso de Maria, Mãe e modelo de todos os vocacionados, possamos
responder com amor, à missão a qual cada um de nós é chamado. Amém! ”
Assim se reza todos os dias da semana, logo após a
comunhão, a Comunidade na qual partilhamos a vida nesse período do noviciado.
Foi a primeira constatação quando aqui cheguei, e considero interessante como
esta oração tornou-se hábito no povo, ao menos à este grupo que celebra conosco
a Eucaristia
e também a Liturgia das horas. Grupo pequeno, porém, constante, fiel. Afirmo
ser a primeira comunidade que tomo conhecimento que cultiva este gesto
discreto, mas, profundo. O “fermento” que faz crescer a massa.
É indiscutível que toda vocação tem como fonte-primeira
de vida, a oração. É no dobrar os
joelhos, no inclinar a cabeça, no fechar os olhos, no silenciar, no se
encontrar com Ele, que reside a diferença em todo vocacionado, seja qual for o
seu ministério. Não pode haver vida naquele que não sacia a sede e a fome; não
pode haver amizade naquele que não nutre, que não cultiva, que não se relaciona.
Esta é a dinâmica vocacional numa caminhada que sempre está em construção. É na
grande-Fonte, que é o próprio Deus, que vivemos a nossa vocação.
Nesse sentido, reunimos nesse mês, de maneira
especial, alguns relatos e testemunhos de nossos irmãos e irmãs a respeito da vocação xaveriana. São expressões de
quem continua a dar passos na caminhada, porque um dia descobriu-se amado,
amada, por Deus. Faço votos de que estas partilhas despertem também em você o
desejo de cuidar mais de sua ‘semente vocacional’.
Um ótimo mês
vocacional!
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